Se para alguns a imaginação é o bastante, para outros ela não passa de brisa passageira, algo que vai e vem em seus mais amplos corredores místicos. Esses acreditam que o real sentido da vida está na certeza , na razão, uma abominação a dúvida. A razão, essa sim ,é concreta, permanente, exata.
Junto a essa corrente, a qual prega a verdade acima de tudo, nasce uma nova sociedade. A religião, o transcendental, o inexplicável são deixados para trás mais e mais. A religião, rainha maior, como no período feudal, sofre um baque. Quem pode afirmar qual a verdade perfeita? Perguntas como essa assolam a sociedade em uma concepção de busca pelo real. Agora, para alguns pioneiros ideológicos o real vem do ser humano, de suas capacidades e questionamentos em virtude da razão, pois agora, essa é a única estrada para a verdade, perfeição. Uma afronta ao metafísico.
Temos ,a partir daí, a retomada de um elemento muito antigo: Aristóteles, filósofo que pregava a extrema importancia da imaginação, mas para ele, o real seria somente o que podemos comprovar dessa imaginação, concepção extremamente racional. Assim, ficam evidentes algumas marcas sociais na atualidade. Para muitos, inclusive para mim, devemos sempre sonhar e imaginar o máximo possível, afinal, o sonho nutre a alma.Porém, é necessário sempre mantermos os pé no chão e buscarmos sempre a verdade em nossa evolução material. Atitudes como essas aliadas a dialética resultam na caminhada humana, a caminhada do saber, de sempre querer mais.
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