Max
Weber, em sua obra “A ‘objetividade’ do conhecimento na ciência social e na
ciência política” (1904), critica a ideia determinista de ciência e introduz o
conceito de ação social. Para ele, a função essencial da sociologia é a
compreensão dessas ações, principalmente de seus sentidos e motivações.
Dessa
forma, Weber afirma que o juízo de valor é o ponto de partida de um indivíduo para
a realização de qualquer ação social e as classifica em quatro tipos
diferentes: 1) Ação racional com relação a um objetivo – a qual o indivíduo
determina seu objetivo e os meios para alcançá-lo; 2) Ação racional com relação
a um valor – o indivíduo é fiel à suas ideias e preparado para lidar com os
riscos de sua decisão; 3) Ação afetiva ou emocional – decidida pelas paixões,
sentimentos, sem racionalidade; e por fim, 4) Ação tradicional – resultado dos
costumes e crenças sociais.
O sociólogo
também definiu ferramentas metodológicas para uma melhor análise do seu objeto
de estudo: as leis constituem-se como meios, e não fins para a análise. Para
tanto, criou o conceito de “tipo ideal”, o qual não representa de fato o “dever
ser” do objeto a ser estudado, mas sim o possível.
Suas
ideias inovaram a compreensão sociológica, principalmente por seu caráter
crítico ao dogmatismo do materialismo histórico e ao “denominador comum”
marxista. Weber propõe um novo método, e não mais a absorção de normas e ideais
obrigatórios, a partir dos quais os indivíduos devem se espelhar em suas
práticas. Assim, a partir de sua concepção, conclui que a verdade científica
provém da comparação entre o tipo ideal e os fatos, e não de dogmas impostos
pelas ciências sociais.
Me ajudou muito mesmo
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