Para Bacon, as falsas percepções do mundo estão ligadas às
condições e fragilidades humanas ( "ídolos da tribo" ), às condições de formação e
educação ( "ídolos da caverna"), às relações sociais e pessoais ( "ídolos do
foro" ), à magia, astrologia, sistemas filosóficos ( "ídolos do teatro" ) e à simples
ação dos sentidos sem experimentação. Isso porque Bacon é um empírico, ele
rompe com a metafísica – somente a concepção de Deus é metafísica -, defende o
ir além da reflexão e do discurso, pois uma ciência sem obras e sem utilidade é
estéril, ou seja, não alivia nem melhora a condição humana.
As descobertas científicas e as correntes filosóficas devem
ser base para um próximo e essencial passo: a prática. Deus cria o mundo, e
este é desvendado pelo homem através da exploração e uso da natureza.
A idéia do benefício social pode ser retirada da obra e trazida para os dias atuais, pois muito se pesquisa, mas nem sempre as conseqüências (práticas) recaem sobre a população, ou até recaem, porém apenas sobre uma pequena parcela privilegiada, o que é pior ao meu ver, afinal é uma prova clara de desigualdade. O novo e moderno método seria a “cura da mente”, ou seja, a regulamentação da mente pelos mecanismos da experiência e da prática, sobrepondo o real ao ideal.
A idéia do benefício social pode ser retirada da obra e trazida para os dias atuais, pois muito se pesquisa, mas nem sempre as conseqüências (práticas) recaem sobre a população, ou até recaem, porém apenas sobre uma pequena parcela privilegiada, o que é pior ao meu ver, afinal é uma prova clara de desigualdade. O novo e moderno método seria a “cura da mente”, ou seja, a regulamentação da mente pelos mecanismos da experiência e da prática, sobrepondo o real ao ideal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário