Promovem-se cada vez mais debates sobre a intensificação das transformações observadas nos ciclos naturais causados por intervenções humanas no meio ambiente. Nascemos nesse meio capitalista, rodeados por imagens associando produtos a ideais ou sensações desejadas por nós e mergulhados em um estilo de vida de consumo excessivo, e ao conforto deste estamos adaptados. Tudo isso, porém nos impede de ter uma visão holística do mundo, ou seja, todos os sistemas de interações e não apenas os relacionados ao mundo do consumo e do lucro. É quando catástrofes naturais e a escassez de bens começam a afetar o mercado e o estilo de vida do homem que passamos a ver a natureza como mais que fonte de matéria prima que deve ser dominada.
Nesse contexto surge o direito ambiental, cuja importäncia vem aumentando para regulamentar as ações do homem sobre o meio ambiente para que seja garantido o bem estar de cada um e a manutenção da sociedade - desse modo, o Direito encontra-se entre o público e o privado. Ele busca o desenvolvimento sustentável, ou seja, procura manter o sistema capitalista funcionando, porém diminuindo os impactos ambientais. Contra essa tendëncia colocam-se grandes empresas e políticos sob a influëncia de lobbies temendo o decréscimo de seus lucros. Além disso, os próprios indivíduos devem estar conscientes do impacto de suas ações no mundo, mas deixamos a desejar nesse ponto, já que muitos daqueles que estão conscientes não colocam em prática essas ações mínimas que diminuiriam nosso impacto. É preciso mais que leis, seria necessária uma mudança em nosso modo de pensar e em todo o modo de produção, já que ele próprio incentiva esse estilo de vida que nos induz à produção e consumo cada vez maiores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário