O filme “Ponto de mutação” critica tal visão, a qual se mostra totalmente contraria a um olhar sistémico que seria ideal na sociedade. Há também uma critica a visão cartesiana de Descartes, uma vez que acompanha essa visão singular e analisa os fatores individuais a fim de enxergar o todo, e de Bacon, o qual contém uma adversa interpretação de mundo e natureza, transfigurando a compreensão em controle e, de fato, não atingindo os objetivos realmente necessários a conduta humana.
Percebe-se, dessa forma, que o discurso violento, difundido pelo crescente fascismo, é erroneamente eficaz no controle, uma vez que se revela longe de possuir o entendimento dos problemas sociais vistos na época atual. O efeito colateral é o ódio e a polarização social, uma vez que a paz e a união deveriam persuadir os indivíduos a um diferente entendimento e uma necessária visão da sociedade.
A resolução desse maléfico e hodierno ideal dar-se-ia pela mesma forma que o filme propõe a solução para as adversidades cientificas e políticas enfrentadas no século XX, data que se passa a obra. Os personagens do filme propõem uma nova percepção de mundo, desvinculada da realidade cartesiana e de Bacon, pautada em uma mutação (transformação). Tal transfiguração seria de uma passagem de uma velha maneira de pensar para uma nova, deixando a visão mecanicista para adentrar em uma sistémica, para que possamos compreender o mundo como um todo e assim agir com a intenção de solucionas verdadeiramente nossas crises e construir uma diferente forma de conhecimento da vista presentemente.
Pedro José Bachur - Direito Matutino
Nenhum comentário:
Postar um comentário