Inicialmente, o texto citado aborda a falácia presente no argumento de que pessoas gays sofrem com a repressão, exclusão e violência por parte da sociedade em suas mais variadas áreas. Tal questão se mostra extremamente controvérsa pelo fato de que, como apresentado por Olavo, analisando-se históricamente diferentes sociedades e culturas, há inúmeros casos de governantes despóticos que eram homossexuais e, inclusive, utilizavam de seu poder político e militar para práticas sexuais com outras pessoas do mesmo sexo de forma forçosa, além de outros casos apresentados de tráfico infantil de meninos para realização de desejos gays de outros indivíduos poderosos. Com isso, percebe-se uma prática histórica e fatídica da usurpação de poder em prol de desejos homoafetivos, o que denota a falta de coerência argumentativa relativa à violência sofrida pela comunidade homossexual, tendo em vista que práticas repressivas e abusivas, sobretudo, em relação aos desejos pessoais de determinados indivíduos despóticos não possuem um caráter preconceituoso quanto à opção sexual de cada um, dependem sim, unicamente, ao viés egoísta e submissor da vontade dos humanos, percebendo também casos de opressão realizados por e contra heterossexuais.
Ademais, a vontade de preponderância de direitos homoafetivos reivindicada pelos gays se apresenta em uma esfera amplamente irracional que contraria toda a formulação positivista e, logo, progressista da sociedade formulada por Augusto Comte. Assim, como mostrado no texto, o autor bem enfatiza a inviabilidade do homossexualismo para o desenvolvimento da sociedade, sendo que tal fator não passa de uma vontade individual facilmente suprimida pela necessidade de manutenção da sociedade por meio da heterossexualidade entre as pessoas, baseando-se , dessa forma, no princípio utilitarista de que os moldes de uma sociedade devem ser em prol do bem majoritário, ou seja, da maioria. Fato que também perpassa a esfera individual dos seres e começa a sobrepor a vontade de uns a cima da de outros, resultando na necessidade clara de não priorizar direitos de certo grupo, excepcionalmente, sobre o de outro grupo ainda maior.
Por fim, pela análise conjuntural de algumas das mentiras gays que rondam toda a sociedade moderna, infere-se a irrazoabilidade na tentativa de sobreposição de um grupo social em relação a outros no quesito de quantidade de direitos, mostrando-se a falta de efetividade dessas medidas em relação ao real progresso da sociedade em sua maioria, e também relativo ao conceito de equidade entre as pessoas, não sendo admissível que um possua maiores direitos que outro somente graças à sua opção sexual. Todas as pessoa são iguais em seus direitos e vontades, tendo como base de suas conquistas seus únicos esforços baseados na tão importante meritocracia.
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