O texto "Quem pode falar?" da filosofa Grada Kilomba exemplifica como o eurocentrismo em conjunto com o pacto da branquitude e o machismo idealizou o conhecimento seja de qualquer forma. Grada inicia com um questionamento perguntando se pode subalterna falar? Sendo as "subalternas" pessoas e principalmente mulheres negras dentro de ambientes academicos e espaços de saber que estão sempre sendo indagadas sobre sua posição e seus conhecimentos. E assim relacionamos com outro ponto, o conhecimento europeizado e branco que se deleita de um extremo racionalismo e em basamento cientifico, não é o mesmo de pessoas subalternas que é carregado de tradição, cultura e ancestralidade. Desse modo, Grada se direciona a estrutura racista com marcas coloniais e praticas imperialistas que a sociedade contemporane hoje possui e destaca como as vozes de pessoas pretas são silenciadas de muitas maneiras como a marginalização e a opressão. Além disso enfatiza de como o conhecimento é moldado por relações de poder e mais uma vez retornamos ao pacto da branquitude e de como o pensamento negro é abordado pelo meio universitário. Apesar dessa razão nao precisar desse "reconhecimento", não ser um conceito estudado e com relevância fortalece essa estrutura elitizada e racista. Claro que essa organização social inicia um ciclo de violencia a pessoas subalternas sem fim; Primeiro a discriminação, em seguida a opressão conjunta com a marginalização que vai impossibilitando que essas pessoas e essa compreesão de mundo seja compreendido. Por fim Grada exepressa a importancia da educação anti racista e descolonização do saber é crucial para produzir um conhecimento alternativo e emancipatório.
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