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sábado, 25 de junho de 2011

Weber e o Materialismo Histórico

Max Weber, cientista sociólogo, em seu texto “Metodologia das Ciências Sociais” expõe vários pontos de vista seus de como deve ser e como construir uma ciência social válida. Ele crítica antigos métodos e aplaude alguns que considera ótimos.

Um dos pontos principais da sua análise trata-se no momento em que ele refere-se à interpretação tradicionalmente marxista – pelo menos dos seguidores fiéis de Marx. Esta imputa, dentro do pensamento materialista, causas primordialmente econômicas a tudo que acontece no meio social. Por essa linha, o motivo econômico seria a força motriz de toda e qualquer ação social que acontece na sociedade.

Então, Weber, não concordante muito com essa visão, faz uma ferrenha crítica a esta atitude. Não exatamente que esteja errada, a de se observar que realmente existem muitas ações sócias movidas pelo econômico, entretanto, o problema se encontra quando tudo é tentado a ser reduzido a isto.

Forçosamente, os cientistas que vêem o mundo desta maneira, empurram para a economia todos os motivos. As discrepâncias às vezes são tão grandes, que chegam a distorcer os próprios “motivos econômicos”. Assume-se como principal a economia, e como secundário qualquer outra coisa que possa influenciar também.

Por conta da vontade monstruosa de colocar tudo naquele ver, passa-se a contestar todo o qualquer motivo secundário, já que o principal motivo já foi identificado.

Weber percebe essa tentativa forçada de adequar os estudos à maneira materialista, e não o contrário, uma teoria se adequar aos estudos. É nisto que recaí sua crítica, ele discorda que se tenha que imputar a fatores econômicos todos os fatos sociais, acreditando que há outros e, em casos, mais importantes, além. Quando o cientista comete o erro de se guiar exclusivamente pelo Materialismo, ele esquece de uma das suas principais características, a de ser imparcial. Acaba por colocar motivos pessoais na suas pesquisas, já que realmente acredita que tudo se provenha da economia, e por fim distorce sua pesquisa e seu trabalho. Este é um erro, que em qualquer trabalho cientifico que se considere legítimo, na se pode cometer.

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