Marx e Engels iniciam o manifesto comunista dizendo que esse texto foi feito a partir das opiniões dos comunistas de várias nacionalidades. Se inicia então o manifesto dizendo que a história de todas as sociedades que já existiram é a história da luta de classes, que o opressor e o oprimido sempre existiram e sempre foram dessa forma, ou seja, um grupo tentando submeter o outro aos seus interesses.
Com a chegada da burguesia Marx e Engels dizem que os antagonismos de classe foram simplificados, porque foi ficando cada vez mais claro a existência de apenas duas classes significativas, a burguesia e o proletariado. A cada avanço que a indústria, o comércio, as tecnologias faziam as classes provenientes da Idade Média iam desaaparecendo ou se enfraquecendo.
Ao dizer que a burguesia encontrou na preguiça seu complemento perfeito e que essa foi a primeira prova de que a atividade humana pode empreender, o que poderia ser entendido como a valorizaçao de um terreno que um empresário compra para esperar um tempo e vendê-lo depois e obter lucro. A crítica é que mesmo não criando empregos e sem trabalhar ele obtem lucros.
Um outro ponto abordado pelos dois autores e que pode ser entendido como a globalização que possamos fortemente no século XX é quando eles dizem que há a necessidade, para a burguesia, de um mercado em constante expansão, que ele precisaria instalar-se em todos os lugares do globo, e dessa forma criariam um "mundo à sua imagem", e de fato é o que ocorre hoje e chamamos de homogeneização da cultura, tendo o exemplo mais comum a música norte americana como um dos maiores meios de disseminação de cultura, costume e que alcanço o mundo interior.
Outra relação que pode ser feita com o que está escrito no Manifesto e os dias de hoje é a passagem que diz que o país se tornou "dependente das cidades". Se considerarmos que hoje o setor terciário é o que de fato faz a economia girar e responde, nos países desenvolvidos e mais ricos do mundo, como a principal fonte de dinheiro, é a maior parcela do PIB desses países, e o principal local de atuação dos trabalhadores do setor terciário são as cidades.
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