As diferenças das funções pertinentes a cada indivíduo, são responsáveis por criar uma solidariedade social. Esta causa integração, mas nasce no indivíduo com o intuito de suprir suas faltas e necessidades. Tal solidariedade pode ser dividida em dois tipos: mecânica e orgânica.
Enquanto a primeira, presente em sociedades menos diferenciadas socialmente, onde a identificação é feita por laços familiares, religiosos e costumes, a segunda permeia sociedades com maior diferenciação social e organizações que fogem às familiar, é no segundo caso que os indivíduos por não conhecerem todo o processo coletivo necessitam uns dos outros.
É esperado que antes da Divisão do Trabalho Social, haja uma diferenciação social, a qual é a fonte dos diferentes tipos de conhecimento, originando a colocação do indivíduo em uma função definida e específica. Acreditando neste Fato social, aceita-se , prezando pela sobrevivência, que a função a qual nos foi designada é imutável e intransferível.
Durkheim também discorre sobre a Divisão Sexual do Trabalho, primeira forma de relação de solidariedade, iniciando-se com a solidariedade entre marido e mulher, os quais criaram vínculo de extrema necessidade, buscando o que necessitavam e não encontravam em si. Tais necessidades, mudaram e se tornaram menos perceptíveis com as transformações do papel de homens e mulheres na sociedade, mas ainda impõe a proximidade na relação entre indivíduos de sexos opostos.
Após ler diversos fragmentos de Durkheim nas últimas semanas, resta uma dúvida. A Divisão Social do Trabalho é algo realmente necessário para o homem, principalmente o moderno, ou é apenas um fato social, que coage o indivíduo, fazendo com que este tema buscar sua evolução interna, o que representaria um perigo para as sociedades e Estados que necessitam de um povo menos preparado?
Guilherme Dias- Direito Noturno
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