Para Karl Marx, o poder vinha das classes sociais. Já para o intelectual Max Webber, o poder vinha de todos os lados. Mas então, o que é o poder?
Essa questão pode ser respondida como: é uma atividade de dominação. Ou até a "competição entre as vontades". E se ele está em tudo, como essa grande quantidade de poder não entra em conflito?
Webber dizia que essa atividade de dominação não é total, e sim uma probabilidade. Em outras palavras, o poder pode ser entendido como a chance de impor a própria vontade em uma relação social, mesmo com resistências. Dessa forma, ele está suspenso no fio da legitimidade, ou seja, na aceitação dessa dominação.
Logo, confrontar o poder é não aceitar sua legitimidade, e isso pode ser feito quando essa dominação resulta da apropriação diferenciada de recursos escassos, gerando uma assimetria e instabilidade social. Assim, entende-se que nenhum poder é total, pois é uma probabilidade, e não uma efetividade permanente.
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