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quarta-feira, 30 de março de 2022

Ciência e sua eterna submissão.




Desde as mais remotas eras, o ser humano busca a verdade como um anseio que precisa ser preenchido com fim de, quem a procura, tenha a possibilidade de se firmar e realizar em suas mais variadas amplitudes do ser. Dentre os meios que os homens desenvolveram para desembocarem nessa realização tão desejada, está a ciência, um dos mais importantes métodos existentes. Através dela, diversos grupos da humanidade correm para descobrir a realidade e como chegar a ela. Entretanto, pelo seu caráter essencialmente aperfeiçoador, a área científica vive em constantes testes para enxergar.
Ludwig Von Mises, economista e filósofo do século XX, afirmou que " a Ciência não nos dá certeza final e absoluta, apenas nos dá convicção dentro dos limites de nossa capacidade mental e do prevalecente estado de conhecimento científico. Um sistema científico não é senão um estágio na permanente busca de conhecimento. É necessariamente afetado pela insuficiência inerente a todo esforço humano". Nesse sendo, a ênfase para o âmago não dogmático da ciência deve ser enfatizado, especialmente em tempos tão sombrios como os atuais, em que há proclamação da mesma como uma religião.  A ciência, seja em que área estiver, deve ser sujeita ao exercício contínuo da reflexão e subjugada à várias maneiras  possíveis para o encontro do estado mais agradável ao homem e seu entorno.
Sim, ela é de extrema importância e deve, com toda certeza, ser levada em forte consideração, todavia - isso desde seu advento, nos primórdios do mundo - ela só será confiável se conseguir mantiver sua essência: eternamente acorrentada na busca do real, onde, quando e o que for. 

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