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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Nenhum homem é uma ilha

     O filme "Ponto de Mutação", baseado na obra de mesmo nome de Fritjof Capra, aborda uma crise de percepção do mundo, a qual a personagem principal, Sonia Hoffman, se encontra e explica ao longo das discussões. Ao fazer uma crítica ao método cartesiano e à escravização da natureza proposta por Bacon, ela propõe que as tendências de forças políticas, sociais e econômicas devem convergir em um só ponto.
     Essa mutação do velho para o novo se dá através da mudança do nosso modo de ver o mundo. Como há conexão entre tudo na natureza, a cientista afirma que deve-se abrir horizontes para os modelos sistêmicos em oposição ao pensamento reducionista e mecanicista. Este é ultrapassado para as necessidades da sociedade atual e para um maior desenvolvimento científico e tecnológico. Aquele abre margem ao desenvolvimento sustentável.
     Assim, uma das maiores preocupações presentes no filme é a questão ambiental e o desenvolvimento econômico. No filme é citado o desmatamento da floresta amazônica como parte de um ciclo que promove a destruição da natureza pelo homem, e que mesmo que fosse resolvida essa parte do problema, o resto ficaria em pendência. Através desse mesmo exemplo, podemos verificar a reação em cadeia de uma ação, mostrando que tudo está interligado.
     Enfim a visão holística, vendo o todo como indissociável, não vê a natureza como instrumento a nosso favor, mas como nós somos parte integrante dela. A relação entre os seres vivos e o meio como um todo. Essa a mutação necessária apresentada por Capra.

Marina P. Diniz
1º ano Direito - diuno

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