Max Weber, além de desenvolver
pensamentos acerca da influência do capitalismo na religião (como tratado na
obra “A ética protestante e o espírito do capitalismo”), também articulou
ideias sobre os efeitos do capitalismo na sociedade, ressaltando um grande
processo de racionalização e a forte presença da avareza como meio de se manter
o patrimônio conseguido.
Segundo ele, um dos fatores que
permite a existência do capitalismo é a capacidade do homem de acumular o
racionalismo. Esse vínculo com a racionalização está ligado a vários fatores,
como a racionalização contábil, científica, jurídica e do homem. Como exemplos
atuais, situado no nosso ramo do Direito, as ideias de Weber se encaixam no
racionalismo científico e jurídico. Hoje, não é mais necessário que um
profissional do Direito procure um processo em prateleiras intermináveis, por
meio de um simples acesso à internet, possibilitado pela racionalização
científica, já se é possível obter um trabalho com mais agilidade e eficiência.
Outra ramificação do pensamento
de Weber é a avareza resultante do processo de acumulação de capital. Segundo
ele, quanto mais dinheiro se consegue, menos a pessoa quer gastar. Um clássico
exemplo disso é o Tio Patinhas, rico banqueiro que se recusa a gastar seu
dinheiro com seus sobrinhos.
Assim sendo, o capitalismo é um
sistema econômico hegemônico, e as ideia de Weber permanecem atuais até os dias
de hoje. Mas apesar desse pensamento parecer muito concreto e sólido, ele ainda
encontra embates na sociedade como, por exemplo, a Igreja Católica, que se
posiciona contra o capitalismo, denominando-o antiético e anticristão, e
assumindo uma postura apenas de tolerância.
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