Ausguste Comte, no capítulo de sua obra intitulado "Curso de Filosofia Positiva" divide o conhecimento em três estágios (Teológico, Metafísico e Positivo), os quais correspondem aos períodos pelos quais o desenvolvimento do intelecto humano percorre.
Assim, o autor considera os dois primeiros apenas como insuficientes, defendendo o terceiro como fundamental para a interpretação dos elementos do universo.No Positivismo, então, Comte baseia seu discurso, centrando suas ideias no príncipio de "Ordem e Progresso", o qual seria a finalidade da ciência.Porém, como ele mesmo reconhece, aplicar essa linha de estudo não é possível, de maneira plena, à "física social". Os fenômenos sociais, por serem inúmeros e tendentes a mudanças não podem ser compilados em um paradigma, como o Newtoniano.
Sua defesa de uma nova classe de cientistas, "preparados por uma educação conveniente" que procure analisar as ciências no que tange aos seus aspectos comuns e nas relações que estabelecem entre si soa falha, uma vez que, embora sjea útil o conhecimento dos padrões a que estão submetidas, parece desconsiderar as particularidades de cada uma, o que pode comprometer sua correta e integral compreensão.
Um aspecto válido apontado por Comte é a reformulação da educação, descartando ou, ao menos, colocando-as em segundo plano, a Teologia e a Metafísica e concentrando os esforços no real, no concreto, no Positivo.Se o objetivo de uma sociedade é, de fato, estabelecer a Ordem e o Progresso, é na educação que encontrará o caminho mais curto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário