Seu pensamento esclareceu-se com louvor no século XVIII, com
o “boom” da revolução industrial. Agilidades nunca dantes vistas, comunicação,
transporte, descobertas fenomenais... muito além da peculiar alquimia até então
conhecida.
Quando o intelecto aliou-se ao poder, venceu-se a natureza
vulnerável do homem: os instrumentos aperfeiçoaram-se e construíram toda a base
da atual sociedade (econômica, tecnológica, médica, jurídica, científica, etc.).
Sem interrupção, as invenções aparecem, caem em desuso e o homem ganha novos
confortos e seguranças e hoje vão desde censores para estacionar, até
aplicativos para portáteis.
Entretanto, o modelo econômico burguês nos dá fatos antagônicos
ao belo processo citado acima. Conforme se viu a melhoria dos instrumentos como
bem estar, determinaram-se seus preços e QUEM poderia pagá-los. E todo o
pensamento benéfico e progressista de Bacon foi corrompido pela pesquisa de
mercado, pela relação custo-benefício nas quais excelentes mercadorias à filosofia
são sobrepujadas pelo valor do filósofo.
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