Em face às diversas crises que existem no cenário mundial e principalmente no Brasil, pode-se refletir acerca da questão “por que os homens obedecem?”. É evidente a insatisfação com a ordem vigente na maior parte dos setores sociais, o modelo econômico-político atual vai de encontro com as questões das minorias e da classe trabalhadora, porém o que se observa no convívio social é a aceitação pacifica de tais políticas.
O sociólogo Max Weber discutiu tal questão em suas obras e fundamentou a dominação no que ele chamou de “tipos ideias”, em sua concepção existem três justificativas para tal dominação, a primeira é a tradicional; depois a carismática, na qual as lideranças são fundamentadas na figura do governante por meio do culto à personalidade; e por fim a racional (muito importante para a compreensão da sociedade moderna). Nesta última, o domínio dos homens acontece sem a violência física, por meio do Estado de Direito, no qual o funcionamento se dá por meio da crença na legalidade das normas vigentes e na autoridade dos detentores de poder.
Ademais, o paradigma nacional contemporâneo é do uso da dominação legal somado com a carismática, temos hoje no poder um líder autoritário eleito democraticamente que usufrui da sua popularidade para agir contra a própria democracia, através de seus discursos intolerantes, preconceituosos e violentos que vão contra a Constituição e os direitos humanos e civis. Além disso, a concepção de regime democrático atual seria a prevalência da vontade da maioria, se a maioria optou pelo presidente extremista, então a violência é legitimada na democracia, criando um cenário caótico e de tensão na sociedade.
Outrossim, a aceitação de tal postura pode ser explicada na crise dos últimos anos e no “mito” de herói que salvará a economia, toda a população e o retorno do “paraíso capitalista”. Mas o que acontece e o que se espera realmente é um colapso no meio social, aumento da violência, agravamento das crises e o fim do Estado democrático de Direito. Assim, tal conjuntura atual ameaça a democracia, os avanços sociais obtidos por meio de muita luta e a dignidade daqueles que não se enquadram na moral cristã do presidente e seus seguidores. A violência, os homicídios, a opressão e a censura tomaram a forma de governo e vida perdeu seu valor.
Ademais, o paradigma nacional contemporâneo é do uso da dominação legal somado com a carismática, temos hoje no poder um líder autoritário eleito democraticamente que usufrui da sua popularidade para agir contra a própria democracia, através de seus discursos intolerantes, preconceituosos e violentos que vão contra a Constituição e os direitos humanos e civis. Além disso, a concepção de regime democrático atual seria a prevalência da vontade da maioria, se a maioria optou pelo presidente extremista, então a violência é legitimada na democracia, criando um cenário caótico e de tensão na sociedade.
Outrossim, a aceitação de tal postura pode ser explicada na crise dos últimos anos e no “mito” de herói que salvará a economia, toda a população e o retorno do “paraíso capitalista”. Mas o que acontece e o que se espera realmente é um colapso no meio social, aumento da violência, agravamento das crises e o fim do Estado democrático de Direito. Assim, tal conjuntura atual ameaça a democracia, os avanços sociais obtidos por meio de muita luta e a dignidade daqueles que não se enquadram na moral cristã do presidente e seus seguidores. A violência, os homicídios, a opressão e a censura tomaram a forma de governo e vida perdeu seu valor.
Gabriella Natalino - Direito Matutino
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