Para definir como o mundo funciona em parâmetros hodiernos, seria inevitável desenvolver uma leitura que nos permitisse realizar o estudo concreto das sociedades e de como elas se moldaram dentro de um sistema econômico e social para serem e se fundamentarem no que são hoje, de forma absoluta. Diversos sociólogos trabalharam na análise dos indivíduos, a fim de superar as falácias sobre os sujeitos e comprovarem, de fato, o que torna o ser humano tão complexo, em suas diversas facetas: culturais, sociais, políticas e econômicas, no intuito de construir uma base na sociologia que explicasse que forma eficaz, como se desenvolve o capitalismo na sociedade e como este, consegue tão competentemente manter a população em amarras a fim de fazê-las serem escravas de uma dominação.
Para Weber, essa dominação, que inclusive, sucede a cultura, nos faz entendermos que a cultura também é uma forma de manter o povo em amarras, dependendo da tradição que é perpetuada pelo grupo em questão. O patriarcado, por exemplo, é algo prejudicial na sociedade, que a mantém em amarras arcaicas e denigrem o espaço feminino na veracidade dos fatos que cercam a historicidade do mundo, porém o patriarcado é uma cultura enraizada nas pessoas e que independem do capitalismo. O capitalismo é um objeto coadjuvante na propagação do patriarcalismo, é avulso e ,portanto, é resultado de outras problemáticas sociais que são analisadas pelos pensadores.
Pensando em uma forma de desenvolver o estudo dos indivíduos de forma contundente e eficiente, Weber alega que devemos simplesmente conhecer o cenário para pressupor as ações, ou seja, observando o espaço onde são refletidas as ações podemos partir de uma ideia na qual conhecemos o agente da ação, o construtor do cenário. E ao observar as ações, Weber alega que, o que entendemos por modernidade, se constrói mediante diferentes dinâmicas de racionalização, ou seja, formas de conduzir um meio ao passo que mantenha o mesmo em harmonia. Dessa forma, Weber desenvolve a Racionalidade Formal, a Racionalidade Material, a Racionalidade Teórica e por fim, a Racionalidade Prática, de forma que, cumprem com suas utilidades sociais, a generalização — que seria a redução das decisões a princípios tecnicamente pré determinados — e a sistematização, — por Weber, sendo como o estabelecimento de um consistente sistema de regras com lógica interna — de modo que, molda a sociedade como a conhecemos e entende de forma mais ampliada o que leva os agentes desses cenários a agirem de tal forma.
Beatriz Dias de Sousa 1º ano Direito- Noturno
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