Face Invisível
É ato, é fato e contrato
Um molde que forma e reforma
Contorna um todo abstrato
Impondo a todos a norma
Dizendo-se um autorretrato
Mas quando um se destoa
Pronta estava a morte
Só que o tempo corre e voa
E hoje há outro recorte
Que diz consertar a pessoa
Falam em ordem e progresso
Chamam até de justiça
Um preconceito expresso
Numa sociedade omissa
Que pune mas não dá acesso
Pra população submissa
Assim, o senso comum se mascara
E o coletivo coage
Tornando-se um rosto sem cara
Que invisível reage
A quem sem medo o encara
Juliana Silva Pastore - 1° ano (diurno)
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