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terça-feira, 2 de abril de 2019

O mecanicismo cartesiano do consumo

A sociedade globalizada está intimamente ligada à cultura do consumo, no qual os objetos atuais de utilidade humana são praticamente descartáveis, não basta apenas você ter um smartphone, uma computador, um automóvel, e etc, a dogmática da vida moderna prega que os produtos sejam de “última geração”, se é que podemos chamar de geração, pois tal período se estende ao no máximo um ano.
Fazendo um comparativo com tempos antigos na cultura ocidental, no qual a população aos finais de semana se encontravam em templos religiosos (igrejas), para cultuar à Deus, hoje podemos dizer que tais templos são nomeados de shoppings, nos quais o “deus” cultuado é o  consumo, e durante o rito todos ficam nas filas dos Mac Donald´s para pegar a hóstia e comungar.
O consumo desenfreado simplesmente mecanicista como o relógio, acaba que colocando em cheque a harmônia do planeta, pois os recursos naturais são retirados da natureza com propósito de suprir a lógica mercadológica, sem se pesar os danos causados por tal extração; mas não acaba por aí, no processamento de muitos produtos retirados da natureza, acaba se que por produzir dejetos ou rejeitos que por muitas vezes são agressivos para a própria fauna e flora, sem contar nos riscos ambientais, que na maioria das vezes são incalculados.
O ponto de mutação da consciência humana, passa se pelo pensamento crítico, radical e racional, buscando sempre o viver ecologicamente, numa cultura de consumo simplista, onde a lógica permanente deveria se passar por duas perguntas básicas,  “eu quero?” ou “eu preciso?”, e assim o mecanicismo consumista tipo relógio, poderia se transformar em um ampulheta, na qual  “a mão do homem” fará toda a diferença no tempo, que aqui designamos de consumo.

Weberson A. Dias Silva, Turma XXXV Noturno.

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