A
sociedade globalizada está intimamente ligada à cultura do consumo, no qual os
objetos atuais de utilidade humana são praticamente descartáveis, não basta
apenas você ter um smartphone, uma computador, um automóvel, e etc, a dogmática
da vida moderna prega que os produtos sejam de “última geração”, se é que
podemos chamar de geração, pois tal período se estende ao no máximo um ano.
Fazendo
um comparativo com tempos antigos na cultura ocidental, no qual a população aos
finais de semana se encontravam em templos religiosos (igrejas), para cultuar à
Deus, hoje podemos dizer que tais templos são nomeados de shoppings, nos quais
o “deus” cultuado é o consumo, e durante
o rito todos ficam nas filas dos Mac Donald´s para pegar a hóstia e comungar.
O
consumo desenfreado simplesmente mecanicista como o relógio, acaba que
colocando em cheque a harmônia do planeta, pois os recursos naturais são
retirados da natureza com propósito de suprir a lógica mercadológica, sem se
pesar os danos causados por tal extração; mas não acaba por aí, no
processamento de muitos produtos retirados da natureza, acaba se que por
produzir dejetos ou rejeitos que por muitas vezes são agressivos para a própria
fauna e flora, sem contar nos riscos ambientais, que na maioria das vezes são
incalculados.
O
ponto de mutação da consciência humana, passa se pelo pensamento crítico,
radical e racional, buscando sempre o viver ecologicamente, numa cultura de
consumo simplista, onde a lógica permanente deveria se passar por duas
perguntas básicas, “eu quero?” ou “eu
preciso?”, e assim o mecanicismo consumista tipo relógio, poderia se
transformar em um ampulheta, na qual “a
mão do homem” fará toda a diferença no tempo, que aqui designamos de consumo.
Weberson
A. Dias Silva, Turma XXXV Noturno.
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