Francis Bacon era defensor da interpretação do mundo através de experiências e refutava a filosofia clássica, a qual se utilizava muito do plano das ideias, de um mundo metafísico. Criticava pois dizia que ela não havia contribuído em nada para alguma mudança significativa da condição humana.
Afirmava que à medida que se sabia mais, detinha-se mais poder. Ou seja, o poder, seja ele econômico, político estava vinculado à sabedoria.
Todos os dias, notificações advindas das mídias evidenciam a proporcionalidade entre poder e ciência. É evidente que quanto mais se investe em pesquisas, estudos e projetos, mais obtêm-se o retorno em qualquer que seja o campo de trabalho. Seja na informática, nos equipamentos bélicos, na medicina ou no cuidado ambiental. Os estudos mostram-se sempre essenciais já que só é possível evoluir em determinados assuntos, quando há um interesse por eles e um grande debruçamento sobre os estudos naquela área.
Com objetivo da obtenção de poder, observa-se cada dia mais a competição de países em busca de novas tecnologias, inovações. Contudo percebe-se que não são todos os países que disputam essa corrida igualmente. Os que possuem maiores verbas destinadas à pesquisa, destacam-se no campo, devido ao maior incentivo. Já em países, como o Brasil, nos quais as verbas voltadas a esses destinos são diminutas, as pesquisas são escassas e pouco valorizadas, apesar da ânsia dos alunos pelo reconhecimento e valorização.
Estabelecendo essa correlação pode-se concluir como os estudos de Bacon ainda permanecem atuais.
Que apesar de séculos terem se passado, desde sua época até hoje, nações corriam, correm e correrão em busca de poder.
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