Total de visualizações de página (desde out/2009)

domingo, 6 de abril de 2014

Filosofia Baconiana

Francis Bacon foi um filósofo, político e ensaísta inglês, considerado por muitos o fundador da ciência moderna por propor a experiência como único meio de se atingir a verdade.
Partindo dessa premissa, Bacon critica a filosofia grega pela sua ausência no campo prático, sendo somente aplicada no campo teórico; mas não descarta totalmente a teoria filosófica, apenas julga que esta deve se guiar pela experiência.
Bacon separa o intelecto humano e suas abstrações em quatro ídolos: os ídolos da tribo se relacionam com a incompetência dos sentidos e a interferência das paixões no pensar filosófico. Os ídolos da caverna vinculam-se as relações interpessoais e relações entre o homem e seu ambiente, hábitos ligados a cultura. Os ídolos do foro referem-se a influência do indivíduo na sociedade. Por fim, os ídolos do teatro se relacionam com o misticismo e a superstição, toda a forma de conhecimento sem embasamento científico.
Assim como separa o intelecto, Bacon também separa as falsas filosofias em três: sofística, que se utiliza dos ídolos do teatro para alcançar a verdade; empírica, que faz uso dos sentidos para fundamentar suas teorias; e supersticiosa, que une os fundamentos da tradição, teologia e filosofia para chegar a verdade.
Para o filósofo, além da experiência, é preciso alcançar a justa medida filosófica, ou seja, aceitar o que é correto na filosofia clássica sem desconsiderar o que é correto na moderna.
A principal obra do autor é o "Novum Organum", livro publicado em 1620 que contém sua teoria de que o saber é algo a posteriori.
 
Yeda Crescente Mela,
1ºdireito diurno

Nenhum comentário:

Postar um comentário