Quando falamos em ciência, a citação de Descartes é
inevitável: criador da ciência moderna, rompeu com a forma de pensamento até
então, questionando a veracidade de seu conhecimento como forma de
reformulá-lo, livrando-se de dogmas. Em
seu método defende a fragmentação do objeto de estudo para compreender cada
mínima relação, o que, de fato, ocorre hoje, visto que especializações são cada
vez mais presentes em nossa sociedade.
Para ele, a ciência é um instrumento de promoção do
progresso humano, visando fazer do Homem o princípio do conhecimento,
afastando-se das formas sobrenaturais e convencionais de conhecer, em que o
Homem é mera ferramenta pela qual o conhecimento flui vindo de um plano
superior. Não obstante, mantém sua
crença na religião, alegando usar a ciência para desvendar os enigmas divinos,
utilizando para isso a idéia bíblica de que o Homem é senhor do universo.
Sua presença na atualidade faz-se marcante em inúmeros campos
do conhecimento, entre eles o Direito: sua lógica contribuiu para a superação
do Direito Canônico para o Direito Laico, além de contribuir para o
desenvolvimento deste com seu método, visto que cada vez mais o judiciário
necessita inovar com diferentes formas de julgamento, já que o Direito torna-se
obsoleto com grande rapidez.
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