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domingo, 6 de abril de 2014

Menos discurso e mais prática

                Imerso em uma realidade na qual o conhecimento provinha das reflexões filosóficas dos pensadores clássicos, Bacon propõe que aqueles que pretendem obter algum conhecimento científico procurem-no nas próprias experiências, convergindo razão e observação. Para ele, a observação desprovida de paixões levaria ao conhecimento pretendido pelos homens.
                O filósofo pregava que através das situações vividas, o homem poderia levar uma sabedoria do campo metafísico (psicológico, filosófico, além do mundo físico) para o mundo empírico (real, material), ou seja, aproveitar uma experiência que poderia não ter valor científico, para uma análise mais profunda, que lhe permitisse concluir algo sobre a situação vivida.
                Para Bacon, a influência das paixões nas análises dos homens leva à incompetência dos seus sentidos. As paixões levam à criação de ídolos, que são imagens criadas sem relação verdadeira com a realidade por ter sido fruto de uma idealização que não sofreu a influência necessária da razão. Essa paixão distancia do conhecimento verdadeiro por distorcer a percepção adquirida pelos sentidos.
                Outro ponto debatido por Bacon refere-se à limitação da ciência. Segundo o filósofo, a ciência não reconhece fronteiras, podendo abarcar qualquer campo do conhecimento humano. Seu objetivo deve ser sempre inovar, transformar o que já existe.
                Por acrescentar aspectos inéditos no campo científico, Francis Bacon é reconhecido até hoje como um dos filósofos que rompeu barreiras de seu tempo contribuindo para a evolução da ciência.

Ana Luiza Pastorelli e Pacífico - 1º ano Direito Diurno

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