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domingo, 6 de abril de 2014

Bacon e seus ídolos

                Francis Bacon foi um importante filósofo empirista, que nasceu em 22 de abril de 1561 em Londres e morreu em sua cidade natal no dia 9 de abril de 1626. Sua obra mais conhecida foi "Novum Organum".
                Bacon, assim como descartes (porém de maneira mais direta) criticava o fazer científico por meio do mero pensamento, como defendia Aristóteles. Para Bacon para uma teoria consagra-se como verdadeira ela deveria ser guiada por meio da observação e experimentação (conhecimento empírico) uma vez que o mero raciocínio silogístico. dessa forma seu trabalho contribuiu em muito para o avanço tecnológico, uma vez que se baseava  na compilação das experiências dando muito mais força e credibilidade à tese já que assim formulava-se uma teoria baseada em fatos e não em mero raciocínio lógico(que muitas vezes pode estar errado)
                Consequentemente Bacon cria os ídolos, que representam falsa noções e são responsáveis pelos erros cometidos pela ciência, sendo estes divididos resumidamente em quatro grupos, primeiramente temos o ídolo da tribo que revela a facilidade com que generalizamos os fatos com base nos casos favoráveis e negando os desfavoráveis. Em seguida temos o ídolo da caverna que seria uma metáfora de como cada homem interpreta e distorce os fatos para que estes se encaixem aos seus pensamentos e crenças particulares (e não o contrário). Mais adiante temos os ídolos do foro que seriam as ideias fixadas graças as definições. Finalmente temos os ídolos do teatro seriam as ideias tanto científicas, como filosóficas e políticas que são criadas por artifícios ilusórios, uma vez que são criados nos princípios da autoridade e nas normas ausentes de demonstração.

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