A compreensão de mundo nem sempre foi baseada no pensamento empírico. A teologia e a metafísica, por exemplo, influenciaram durante muitos séculos a maior parte da população global. Atualmente, essas análises ainda permeiam as explicações, porém a Ciência, através do positivismo, se sobressai e rege as relações interpessoais.
Francis Bacon, filósofo e político que viveu entre os séculos XVI e XVII, é conhecido como o pai da Ciência. Para ele, essa só pode ser entendida se for estudada de maneira empírica e não é apenas um "mero exercício da mente", ou seja, a mente não pode concluir e finalizar ideias apenas por si mesma, deve haver rigor científico e exatidão.
Ao afirmar em seu livro Novum Organum "Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, se não quando se lhe obedece. E o que à contemplação apresenta-se como causa é regra na prática", Francis resume sua teoria. Isto é, é por meio do conhecimento que se pode conquistar a natureza e compreendê-la.
Uma outra relação apontada por Bacon é a de Ciência e invisível. Os sentidos são apresentados muitas vezes como verdadeiros para se obter a verdade, porém isso acaba por não acontecer. Por isso deve-se afastá-los e buscar o que é imperceptível a eles, essa é a única forma de fazer com que a Ciência evoluir.
Assim, o filófoso tentou, por meio de seus estudos, afirmar que se algo não pode ser comprovado e posto em prática, não pode influenciar e ajudar o mundo. E essa consideração feita há cerca de 400 anos continua verdadeira e atual.
Lygia Carniel D'Olivo - 1º Direito Diurno
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