Todo o trabalho de Francis Bacon
em sua obra “Novum Organum” baseia-se sobre o princípio da busca do
conhecimento novo por meio da exploração e da experimentação (que ele chama de “interpretação
da natureza”). Tal conhecimento deve ser contemplativo, ou seja, empírico, e
leva o nome de “antecipação da mente”.
Por meio dos dois princípios fundamentais
de sua teoria, Bacon constrói seu método inovador, que pode ser interpretado
como uma regulação da mente por meio da experiência, baseado em dois
fundamentos: o cultivo da ciência e a descoberta cientifica.
Assim, ele aprofunda-se no estudo
das “antecipações da mente”, que seriam a base para o senso comum, pois
baseiam-se na cotidianidade, nos eventos consuetudinários. Tal senso comum leva
à percepção de uma grande diferença entre a idealização do homem, e a vontade
divina, que Bacon não despreza, pelo contrário. Por tal motivo, ele diz que a
verdadeira ciência atua como uma representação das reais intenções de Deus.
Por fim, faz um estudo daquilo
que ele chama de “Ídolos”, que seriam falsas interpretações do mundo por parte
dos homens. Existem quatro tipos de Ídolos: os da tribo, os da caverna, os do
foro e os do teatro, sendo que cada um atua em um diferente aspecto da vida do
homem, causando distorções e fazendo com que o homem desvie da interpretação
correta, ou seja, da compreensão da vontade divina.
Maria Luiza Rocha Silva - 1° Ano Direito diurno - Turma XXXI
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