Francis Bacon foi um filósofo e político inglês nascido em 1561. Com sua metodologia experimental, Bacon quis mudar a ciência de seu tempo, opondo-se a filosofia de Aristóteles e de vários filósofos gregos, por achar que elas não serviam para melhorar o bem-estar do homem.
Em sua obra "Novum Organum", ele propõe um novo meio para chegar a verdade, no qual a mente não poderá mais guiar-se por si mesma, mas sim ajustar-se a mecanismos da experiência. O homem deveria explorar a natureza buscando interpretá-la e vencê-la, a fim de chegar a uma ciência útil. Ele propõe dois métodos para isso: cultivar as ciências já existentes ou buscar novos conhecimentos através da exploração da natureza.
Para Bacon, se quisermos chegar a uma verdadeira ciência, precisaríamos abandonar nossos ídolos, que ele dividiu em quatro: ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do foro e ídolos do teatro. O primeiro se refere a distorções na leitura de mundo através das nossas paixões e sentidos; o segundo a distorções causadas pela nossa formação educacional, por autores que já lemos, por livros com os quais nos identificamos; o terceiro a distorções causadas pelas relações com outras pessoas ou grupos, que aconteciam na sua época nas feiras e em festas da nobreza; a quarta a distorções vinculadas a superstições, como naquela época a influência da astrologia e da magia era forte.
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