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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A necessidade de evolução faz parte da natureza do indivíduo. Desde a pré-história, quando o homem descobriu o fogo e criou objetos de metais, o ser humano encontra-se num processo ininterrupto de desenvolvimento, quando, hoje, a cada dia cria uma nova tecnologia que se torna essencial para o prolongamento da evolução (nesse texto não comentarei sobre a necessidade, ou não, dos avanços tecnológicos mínimos). Com isso em vista, entende-se que o Direito do homem seguiu o mesmo caminho de desenvolvimento. Desde a luta do capitalismo pelo livre comércio, até o movimento atual da parada de orgulho gay que luta pelos direitos iguais para casais do mesmo sexo, travestis, transexuais, bissexuais (que atualmente perde quase que completamente o caráter de luta por igualdade, devido aos rumos que tem tomado).

Nessas diversas formas de ações sociais quanto à escassez de direitos, é matéria de estudo da sociologia a compreensão dos sentidos que movem tal ação. Ou seja, é dever da sociologia a interpretação das ações sociais. Daí a necessidade do entrelaçamento entre sociologia e direito. Por meio das explicações da sociologia, o Direito pode se reformular de forma a atender a demanda da sociedade.

Um Direito, por exemplo, que está em processo de desenvolvimento é o ambiental. Com tantas catástrofes que ocorrem pelo mundo, e os efeitos na saúde publica mundial que o desmatamento causa, o Direito Ambiental passa a ser reformulado, para que a natureza seja algo de maior importância dentro das normas, já que a própria vida do indivíduo é posta em risco. Novos códigos, confederações, eventos de conscientização são freqüentes por todo o mundo (Rio+20, por exemplo, que será em 2012 no Brasil, que discutirá sobre um mundo sustentável).

Em suma, o Direito é visto como alvo de reformulação das ações sociais. A busca por direitos é algo natural do individuo, que nunca cessará. Quando o homem parar de buscar novos direitos, ou mesmo de criar novas tecnologias para sua vida, sua evolução estará em risco e o ser humano, por sua vez, ficará estagnado em uma só realidade, fadado a extinção, pois não há mais como se adaptar, se desenvolver.

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