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domingo, 4 de julho de 2021

“Mas ... por quê? Porque Sim Zequinha! - PORQUE SIM, NÃO É RESPOSTA”.

 Quem nunca ouviu "porque sim não é resposta"?

A partir de uma mera lembrança da infância, o presente texto reflete sobre a necessidade de compreensão por parte do homem pensante. Como uma simples cena fictícia pode servir de base para refletir uma intuição simples do ser-humano quanto aos questionamentos?! Assim como Bacon e Descartes, em seus respectivos tempos, que objetivaram viabilizar o progresso das ciências, o instinto humano se demonstra com um ser ciência que sempre busca algo a mais.

A lembrança do momento nada mais é do que o quadro de um antigo seriado da TV Cultura, popular na década de noventa, o qual o garotinho Zequinha, personagem mais novo do enredo do Castelo Rá-Tim-Bum, diante da incompreensão de uma nova forma de conhecimento, seja especulativa ou empírica, questionava os outros personagens incansavelmente, os próprios colegas de aventura ou os demais e variados personagens da série, ao ponto de não conseguir melhores respostas para o seu incessante “Por quê?” que culminava em um impaciente bordão coletivo: - “Porque sim, Zequinha!”. Logo após, ocorria à intervenção de um outro personagem chamado Telekid, que respondia à pergunta contrariando a realidade imposta ao garoto Zequinha com os dizeres: “Porque Sim, NÃO é Resposta!”

Assim, como ambos os filósofos estudados, que buscaram mostrar ao homem como sua percepção de mundo pode estar errada e corrompida por preconceitos e interesses pessoais, além de apresentar-lhe métodos para solucionar o problema. A partir da a mente de uma criança, cheia de anseios pelo saber e aprendizado ou a mente de um homem pré-moldado pelo seu espaço e tempo, a busca pelas respostas deve ser capaz de revogar os ídolos que interferem na percepção da realidade a sua volta e de usar a razão.

Gabriela Sá Freire Paulino, Direito Diurno, 1º Semestre.

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