A eloquência dos saberes
Há séculos a filosofia é um dos maiores saberes lógicos e racionais deixado como herança dos gregos para a humanidade. É axiomático o grande desenvolvimento da política e os seus regimes -que serviram de modelo para as civilizações ocidentais- como a Democracia e/ou Aristocracia; entre outros conceitos que foram aderidos ou enriquecidos ao decorrer do tempo.
Diante do contexto histórico explorado, viamos o costume da transmissão oral e da dialética; O que viria a ser fortemente debatido com as teorias do filósofo e matemático, René Descartes, visto que, o mesmo considera a filosofia como uma verdade insegura e contestável. Tal como, a própria ciência: mutável e temporal, para quaisquer seres que propunham uma evolução dos próprios estudos sendo comprovadas pelos diversos métodos. Assim como, Francis Bacon, que de forma empírica (mesmo que indutiva) faz um grande apelo aos fatores influenciáveis que o mesmo denomina como ''falsos ídolos'', deixando evidente que para ter o conhecimento do mundo ou a verdade acerca das coisas, deve-se censurar determinados saberes; como por exemplo, o senso comum.
No século XXI, nos deparamos com uma onda digital que não possui barreiras de expansão. Encontra-se um cenário ambíguo e cada vez mais autônomo.
Por conseguinte, as ''Fake news'', se propagam com facilidade, viralizando rapidamente entre os brasileiros.
Presenciamos a maior eloquência dos saberes, vindo de várias vertentes. Mas, o principal vem de um viés totalmente político; Um modelo que deveria ser exemplo ou uma figura representativa pra o país- o Presidente da República- utiliza de um argumento contraditório em todo o seu mandato. O que, obviamente, prejudica o país como um todo.
O poder de persuasão, a ''pirraça'' ao apoio de remédios-que já foram comprovados as suas ineficácias-, a desconsideração com o povo e o desmerecimento da ciência, traz consigo os seus ''Ídolos'', e a forte utilização do senso comum. Como diz René Descartes (1637, p. 1): ''Inexiste no mundo coisa mais bem distribuída que o bom senso comum, visto que cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem.''
Lembrando que, a ética e a moral, não são aplicadas e nem valorizadas quando a ganância faz parte do caráter do indivíduo. Não há importância para a verdade absoluta neste Governo.
São 524 mil mortes pelo COVID-19 atualmente.
As falsas notícias não cessaram. Os malefícios do apoio do governo se tornaram numerosos. As mídias estão cada vez mais opulentas, tendenciosas.
E 524 mil famílias permanecem em luto.
Érica Caroline Olivio.
Turma XXXVIII - 1º semestre; Diurno.
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