Ser livre. Enquanto uns acreditam que a base disso é se desvencilhar de tudo que é regrado, outros veem que com os trilhos das normas é que se alcançaria tal façanha.
Todos temos o direito de ser livre. Mas, de fato, o que seria isso? Deveríamos defender a anomia, a abolição de toda e qualquer regra de vivência social? O caos seria estabelecido? A solidariedade existiria e tudo funcionaria normalmente? Seríamos ingênuos (ou fingiríamos ser) e afirmariamos que o funcionamento ocorreria e que a ganância humana deixaria de estar presente, sendo ela, assim, enquanto temos normas que a limita?
Fato é que pensarmos em uma sociedade igualitária, nos eixos, com oportunidade para todos, sem leis que definam o que pode ou não ser feito é perfeito. Mas enfatizo: não sai do papel. Devemos ser realistas, não conformados, e entender que as leis garantem a liberdade do homem, ou, ao menos, tentam. O que não se vê é que a liberdade só acaba quando fere a de outro, e é para isso que os regulamentos servem, para prezar pela garantia da não infringência do que o próximo tem por direito fundamental.
Um sistema normativo coeso, com aplicação correta, sem omissões, descasos, preferências, negligência, ignorância, corrupção e fraudes, apesar de soar e se fazer utópico até então, é o meio mais efetivo, sim, de se primar pela qualidade de vida e cooperativismo da sociedade.
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