Apesar de ser caracterizada como a autonomia e independência dos seres humanos, a liberdade, para ser efetiva, deve contar com a mediação das normas jurídicas. Sendo todos os homens livres e sem que haja qualquer controle o estado de anarquia estaria, então, instalado.
Por outro lado, quando utilizado com fins repressivos, o Direito também possui a capacidade de legitimar atrocidades e tolher liberdades individuais. Certos privilégios concedidos a determinados grupos também alteram as medidas de liberdade que deveriam ser distribuídas igualmente entre todos os membros de uma sociedade.
E da equação entre liberdade e norma conclui-se que a coexistência de ambas é, portanto, necessária e inevitável para o convívio harmônico e saudável da humanidade.
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