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segunda-feira, 7 de outubro de 2019


O filme Madame Satã se passa nos anos 30 na cidade do Rio de Janeiro, onde toda a história é em torno de um jovem negro, pobre, filho de ex-escravos e homossexual. João como é nomeado o personagem, possui uma vida a qual as noites se apresenta em bares, e nesta rotina transmite todos os preceitos existentes na sociedade na época, fato que nos dias de hoje ainda se prepondera e pode ser muito bem retratado por um filme de uma história com mais de 80 anos.
O STF em junho deste ano, julgou a ADO 26 a qual tinha como objetivo incluir na lei de racismo (Lei nº. 7716/1989) a criminalização da LGBTfobia, causa que é amparada por artigos da constituição, contudo ainda não se tinha em uma lei ordinária a especificação deste preconceito. Em uma votação calorosa o projeto seguiu em frente e atualmente é crime qualquer descriminação contra as pessoas devido as suas escolhas sexuais.
Em torno desses assuntos citados teve na UNESP FRANCA a VI Semana da sexualidade e Gênero, onde foi debatido ideias e propostas afim de combater o preconceito ainda existente em pleno século XXI. E levando em consideração tudo que se foi apresentado é possível se dizer que o filme retratado nada mais é que o cenário dos dias atuais aonde as minorias são marginalizadas e são esquecidas pelo amparo jurídico; e a ADO 26 vem para dar um pouco de esperança a esta minoria a qual é oprimida desde seus primórdios.  

Leonardo Souza da Silva - Noturno

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