A formação da sociedade e o status quo
Ao nascer, e no decorrer de sua vida, o indivíduo
recebe um conjunto de normas as quais o induzem a agir de acordo com uma
ordem já pré estabelecida na sociedade na intenção de faze-lo mais um
elemento de determinado conjunto social, proveniente de um grupo no
geral.
Dessa forma, a formatação da
sociedade tende a seguir correntes que já existem ou podem estar se
desenvolvendo, como uma vertente religiosa, uma posição política ou até
mesmo determinada forma de se vestir, o que atinge o ser individual de
maneira externa o serve de forma de coerção. À essa maneira de agir,
chama-se "fato social", teorizado pelo sociólogo Émile Durkheim.
Assim, na intenção de fortalecer ideologias sociais, novas ou não, de maneira que o ser se relacione consoante o coletivo, esse é educado favoravelmente à composição de um grupo, como o feminismo, o budismo, o catolicismo... estes geralmente já seguidos por seus familiares e/ou amigos
Isso não quer dizer, no entanto, que não existam pessoas que agem de maneira individual, mas essas geralmente acabam dando início à uma nova ideologia, que esse acredita ser positiva a todos, e dessa maneira, volta a se tornar um fato social.
E, portanto, ilusório acreditar que vive-se ou pensa-se singularmente, já que o que leva um ser pensante a tais posições são os elementos coercitivos de uma forma mais ampla do pensamento social, ainda que em menor peso frente a outras.
Mariana Cruz de Souza, Turma XXXV-Matutino
Nenhum comentário:
Postar um comentário