Weber começa explicitando a objetividade do conhecimento, alegando que a principal função da sociologia é compreender o sentido da ação social.
Dessa forma, cabe ao cientista social compreender, interpretar e explicar os fins dessa ação - incluindo também espaço para as influências econômicas, deixando ainda espaço para as outras demais influências possíveis, estabelecendo as chamadas conexões. Weber também faz uma crítica à ciência determinista afirmando que a ideia de ciência social está separada da ideologia e da política, pois aquela serve para compreender. Podem até estar presente numa mesma pessoa, mas não na prática.
Apesar de tais padrões, Weber faz uma análise das diferenças geradas pela dinâmica social, alegando que cada momento histórico coloca novas questões a serem respondidas e os valores mudam juntamente com a dinâmica social. Faz ainda, uma crítica ao dogmatismo do materialismo histórico, defendendo que não apenas a economia dever ser utilizada para a explicação das mudanças numa sociedade.
Por fim, comenta sobre o "Tipo Ideal", dizendo que este é o verdadeiro meio para a análise e obtém-se o mesmo mediante a acentuação unilateral de um ou mais pontos de vista, fazendo dessa maneira uma construção metodológica para fugir da opinião generelizada.
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