Em sua obra, Weber
discorre sobre o papel da ciência, criticando a ideia determinista que se
aplica a esta, afirmando que não é papel da ciência dizer qual a trajetória do
ser social, tampouco criar regras e ideais obrigatórios que sejam aplicados à
prática.
Além disso, ele não
analisa a classe de indivíduos, e sim o indivíduo por si só, defendendo a ideia
de que, independente da classe a que ele pertence, escolherá por meio de seus
valores e de sua concepção de mundo o modo de agir que julga correto. Portanto,
para o autor, que deixa de lado a neutralidade do conhecimento e do
pesquisador, o juízo de valor é imprescindível à ação social.
Por fim, Weber
critica o conhecimento geral das leis como fim da análise sociológica,
repelindo a ideia de que as leis são o fim, e não o meio dessa análise, por
serem incompatíveis com a busca da verdade, sendo a interpretação a partir das
leis gerais vazia e despida de realidade concreta. Em vista disso, conclui-se
que, quanto mais gerais as leis, menos contribuem para a compreensão da
realidade.
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