Weber analisa novos caminhos para a sociologia, diferentes
daquelas já ditos por Durkheim ou Marx,
porém reconhecendo as ideias destes autores apesar de discordar, em termos, do
segundo.
Para Weber, o que há de mais importante na sociologia é
captar os porquês das das ações humanas através da idealização em
contraponto a realidade além de compreender que as ações sociais
são sempre geradas por posteriores ações sociais,
levando para o indivíduo a responsabilidade pelos seus atos e os da sociedade. É necessário então
analisar idealmente uma certa parcela da sociedade ou até toda a sociedade,
formando uma amostra homogênea e
posteriormente analisa-la através de comparação com a realidade, com a heterogeneidade da situação real.
Weber sempre foi adepto do empirismo e sempre buscou
acrescentar a sociologia ainda mais racionalidade, no sentido de praticidade, ou seja, dar para a sociologia caminhos
para entender a fundo uma sociedade em suas inúmeras parcelas,
chegando a análise mais minuciosa possível, a de indivíduo para indivíduo,
sendo respeitado atualmente como um dos
“pais da Sociologia” e negando Marx que dizia que a ciência levaria ao futuro.
Para Weber, a ciência é um instrumento de compreensão do
homem, de seus valores, culturas e relações sociais.
Tenho que a maior diferença de Weber para Durkheim é o carater individual
de sua análise social, entender do mínimo para o máximo, baseado no conceito
de ação social e fugindo do fato social
de Durkheim e em relação a Marx, renega
o dogmatismo do materialismo e compreende que não só a economia rege as ações sociais. Há muito mais por traz de uma
sociedade do que aquilo que sem enxerga superficialmente ou por trás dos olhos
de uma das relações sociais, como a economia.
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