Como é de conhecimento geral, o Brasil foi colonizado, primeiramente e
predominantemente por Portugal. Com isso, a cultura lusitana foi fortemente
incorporada na brasileira. Um ponto fundamental dessa cultura era a predominância da religião católica, muito forte em Portugal. A religião
católica, diferente de outras, prega em seu livro fundamental (a bíblia) a
ideologia de "não-ostentação" como podemos verificar em várias
passagens, como esta: “Guardai-vos, não faças as vossas boas obras diante
dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a
recompensa da mão de vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 6:1)
Contradições a parte,
essa ideologia existe, e foi incorporada a cultura brasileira. Ainda hoje,
apesar de sua gradual diminuição, ainda há aquela quase que
"vergonha" de possuir bens, ou de possuir boas condições de vida.
Sempre há o receio de parecer arrogante ao trocar um automóvel, ou construir
uma nova casa.
Onde estou querendo
chegar com isso? A intenção é de demonstrar a contradição dessa ideologia com o
capitalismo. Obviamente o capitalismo é mais bem aceito em uma sociedade que se
orgulha em mostrar suas conquistas, ou que não se importa de possuir mais
capital ou bens que muitas outras pessoas.
Buscando o caminho
contrário que o protestantismo, muito aceito em países como Inglaterra e
Alemanha, busquei demonstrar um dos motivo da maior aceitação e prosperidade do
capitalismo nesses países como Inglaterra (e suas colônias) e Alemanha,
protestantes em essência, que em países como Portugal e Espanha, com suas
respectivas colônias. Muitas vezes os motivos e explicações sobre economia
são explicados através de análises culturais que econômicas propriamente ditas.
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