Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Auto-controle


Justiça: uma deusa. Deuses: seres perfeitos. Incoerente?

Fazendo-se uma análise e trazendo-a à realidade contemporânea, sem deixar de lado a fantasia e as hipérboles feitas para que o filme "Código de Conduta" seja mais atrativo ao público, nota-se que o sistema jurídico em si é repleto de lacunas, falhas e incompetência. Senso comum?

Críticas são fáceis de ser realizadas sem que se traga uma solução ao problema. É muito simples apontar o que não se faz dentro de um órgão, não tão simples é mostrar o que se deve fazer em relação. A teoria do direito é, sim, perfeita. Mas a prática não, e nunca será. Deve-se, então, buscar erguer a voz da justiça ao nível máximo, controlar tudo de forma incisiva e repugnar qualquer ato que fira a legislação? Ou seria melhor, então, buscar a sabedoria plena da convivência entre os seres humanos e tentar implantar a paz, anarquia, e anomia? Nem um, nem outro? Controle vertical? Horizontal?

Atitudes drásticas requerem medidas drásticas. No entanto, uma reeducação social se faz necessária diante de tanta imprudência, negligência, impunidade e incapacidade. Intervenções de camadas superiores do poder são necessárias dadas as circunstâncias de determinado fato. Porém, isso não deve ser tomado como solução, mas como medida provisória. Deve-se buscar a liberdade e a serenidade, fazendo das leis mero cotidiano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário