Descontente com o resultado do julgamento, Cayde mata ambos os assassinos com extrema crueldade. O promotor Nicholas, que cuidara do primeiro caso, reconhece a vingança e simpatiza com Clayde, mas segue sua função de promover a justiça. Diante da ausência de provas e evidente vingança, Nicholas vê-se obrigado a fazer acordos com Clayde, oferecendo-lhe mordomias em troca de confissões. Clayde então, de dentro da cadeia, passa a matar sistematicamente os envolvidos no julgamento dos assassinos de sua família, sempre escondendo as provas e confessando por acordos para mostrar as falhas do sistema.
Conforme o caso torna-se famoso na mídia, a prefeita pressiona Nicholas a impedir os assassinatos. Pressionado e ameaçado, o promotor mata Clayde colocando em sua cela a bomba que este colocara na prefeitura (após descobrir que ele deslocava-se da prisão por um túnel subterrâneo).
O filme mostra que o direito moderno, que prima pela racionalidade e age de maneira restitutiva, contraria frequentemente o desejo de purgação das pessoas e mesmo seu conceito de justiça, muito próximo do de vigança, a pesar de dois milênios de cristianismo. E esta dialética social, que corresponde à que está presente na mente de cada pessoa, segue atualíssima gerando frustrações e sem perspectiva de solução.
Não sei o que está acontecendo, não consigo fazer o texto aparecer, mas é possível lê-lo se estiver selecionado. Desculpem-me pelo incômodo.
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