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domingo, 22 de agosto de 2021

Uma interpretação materialista de uma realidade etérea: o cotidiano de muitos.

 

Ao chegarem da escola, Bianca e Alice, 15 e 17 anos, comentam com a mãe Cristina:

-- Mãe, conseguimos um emprego! – disseram.

-- Sério minhas filhas? Que alegria!

-- Sim mãe. Agora vamos conseguir ajudar você e o papai com as contas. – disse Alice.

-- Toda a ajuda é necessária agora que seu pai está desempregado e dependendo de um milagre para conseguir um emprego. E quando vou ver a carteira de trabalho das minhas lindas assinadas? Onde irão trabalhar? – indagou Cristina.

-- Então mãe, vamos trabalhar em uma rede de Buffet infantil, mas não teremos carteira assinada. – falou Bianca.

-- Como funciona então?

-- Nós vamos trabalhar nos finais de semana. A cada festa que nós participarmos, ganharemos 40 reais. Então nós vamos fazer uma festa a tarde e depois iremos para outro Buffet que faz parte da rede, para auxiliar na festa da noite. Precisamos chegar no Buffet da primeira festa às 9h para ajudarmos na organização. Sairemos de lá às 18h e iremos para o próximo lugar. Vamos ajudar na organização até às 20h e depois vamos servir na festa. Acho que até 00h30min já estamos em casa. – explicou Alice.

-- Nossa meninas, isso não é perigoso não? Será que é um bom negócio? – perguntou Cristina, preocupada.

-- Nós ainda podemos comer o que resta das festas mãe, e trabalhar durante a noite de sexta também se precisarmos, e lá perto tem uma linha de ônibus que podemos pegar para voltar para casa e ir para o outro Buffet. – explicou Bianca. 

-- E também nós precisamos né mãe! Foi o que deu para achar por agora. – Completou Alice.

-- Fazer o que né minhas filhas! Então que Deus proteja vocês nessa nova jornada. – Disse Cristina abraçando as filhas.

Isabella Anjos – 1° Semestre - Direito Diurno

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