A sociedade atual é de longe a mais dinâmica e a mais mutável dentre todas as sociedades
já existentes, a chamada “aldeia global” existe a menos de 60 anos e já se modificou
incontáveis vezes, está claro que o tutano do mundo é a inovação e a capacidade de se
adaptar a cada novo desafio ou demanda existente.
Quando Comte escreveu suas ideias a respeito do seu vislumbre de sociedade positivista, o
mundo era maior, tinhas mais distancias, consequentemente era um planeta mais
engessado e mais resistente à mudanças, seguidores de Comte no século XIX talvez tenham
sidos revolucionários, mas hoje, são retrógados, mas não culpo Augusto, seria impossível
um filho do final do século XIII, imaginar que em um bicentenário depois a estrutura social
se modificaria tanto, abandonando aquele caráter centralizante, onde a forma de manter a
sociedade viva era justamente se agarrar na ordem e nas coisas já existentes, um tempo
onde o ceticismo ao novo era encarado como salvar as tradições que os trouxeram ao
presente, felizmente ou infelizmente, a sociedade do século XXI tem que se revolucionar a
cada hora, o povo multiplicou mais de 7 vezes desde o nascimento de Comte e o mundo
cada vez mais se reduz ao ponto de caber na palma da mão. Os filhos do nosso tempo têm
ânsia por velocidade e clamam por cada vez mais demandas a respeito da diversidade
crescente das novas aldeias da “aldeia global”.
Os povos que demoram demais em aderir as boas novidades do mundo, são os povos que
estão fracassando em seu propósito de melhorar a vida de seus cidadãos, o problema do
positivismo nos dias atuais é que ele se propõe em conservar as coisas como estão e a
demanda do mundo é a liberdade para inovar, o mundo que pensa demais se vai ir ou vai
ficar, é o mundo dos séculos passados, o mundo do hoje é o que, vamos agora? Ou
deveríamos ter ido ontem?
João Pereira
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