Importante
filósofo inglês do século XVI,Francis
Bacon desenvolveu um significativo método de pesquisa baseado na experiência,inovando o cenário
filosófico.Para ele,assim como para René Descartes,os sentidos ludibriam o
intelecto humano,já que este é cheio de falhas e fraquezas.Assim,em sua obra
intitulada “Novo Organum” ,são apresentadas diversas formas que impedem a razão
humana de se manifestar plenamente,tratando principalmente da mais perigosa:a
idolatria.
Segundo o autor, os
ídolos possuem quatro vertentes: os da tribo; os da caverna; os do foro e os do
teatro. Na realidade contemporânea, o senso comum domina com seus falsos
silogismos, visto, por exemplo, na teoria socialista. Nela, os sentidos humanos
demonstram-se enganosos ao buscarem uma integração inalcançável e baseada,
portanto, principalmente em um dos piores ídolos- os da caverna. Este se guia
pelos homens enquanto indivíduos, trilhando uma caverna que os priva da luz da natureza,
o que impossibilita aos homens ver a verdadeira realidade.
Assim, a idolatria,
alojada profundamente no intelecto humano, é um mal a ser combatido. Para o filósofo
empirista, ”o homem se inclina a ter por verdade o que prefere”, portanto para
que essa realidade mude -ou ao menos diminua- é necessária uma intervenção
profunda no intelecto humano, por meio de doutrinas que prezem a experiência e não
silogismos.
Cibele Lasinskas Machado-direito noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário