A infraestrutura dita a superestrutura ou no original “unterbau e uberbau” que é uma analogia arquitetônica, sendo “unterbau” a fundação da casa que fica escondida no subsolo e o “uberbau” a parte visível, ou seja as paredes, o telhado, etc. Sendo necessário a fundação para a sustentação de todo o sistema. Portanto a base produtiva dita as demais relações sociais, sendo o homem um ser trabalhador, ao constituir-se como ser social é permeado quanto ao sistema produtivo, assim ao determinar sua consciência ele a concebe a partir da óptica do sistema.
Com isso, na contemporaneidade as
constantes transformações das relações produtivas sobre a óptica da
indústria 4.0 apresentada pelo Alemão Klaus Schwab ditam transformações no
contexto social, sendo possível observar uma liquefação das relações
empregatícias e de seguridade social que de forma semelhante é encontrada nas
relações interpessoais como apresentado por Zygmunt Baulman. Sendo assim,
as relações de produção e consumo com base na rápida obsolescência, seja tecnológica
ou de durabilidade que ditam a infraestrutura moderna tem como reflexo a
fluidez das relações afetivas consolidadas em “Modernidade Liquida” de Zygmunt
Baulman.
Portanto, o “Homo Faber” ou seja o homem como um ser trabalhador ao ser permeado pela liquefação da sua relação produtiva, tem sua relação com outros indivíduos liquefeita, uma vez que como ser social ao constituir sua consciência este a faz com base no próprio sistema. Logo um sistema produtivo e de consumo liquido tem como reflexo uma sociedade liquida.
Rafael Bashiyo Baz - 1° ano - Matutino
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