De acordo com Descartes, não basta apenas ter um espírito bom, é necessário aplicar o espírito bom no mundo. René acreditava e defendia a distinção do verdadeiro e do falso, além da absorção de pensamentos, no qual após erros possamos aprender e cessar dúvidas, tendo o bom senso como a coisa no mundo melhor partilhada.
Evidências nas tirinhas de Alexandre Beck demonstram claramente que o homem ainda não foi capaz de aprender com os erros e possuir o bom senso de acabar com pensamentos racistas.
Bacon escreve na parte XXIV de seu livro Novo Organum sobre as novas verdades críticas e a profundidade da natureza. Armandinho, criança, puro de natureza. Observa o medo de seu amigo Camilo perante à um policial e por não ter vivenciado nada como antes, questiona tal fato. Medo que varios negros possuem em seu cotidiano nos dias atuais. Dinho não entende o verdadeiro motivo de tal atitude pois não enxerga nenhuma diferença entre ele e seu amigo. Ele possui o discernimento que muitas pessoas perdem com o decorrer da vida. Em pleno século XXI, seres humanos não reconhecem a verdade de que todos são iguais, independe de etnia, gênero e classe social.
Descartes e Bacon acreditavam no estabelecimento de uma interlocução, de forma a questionar as perspectivas, tal fato é apresentado na tirinha através das perguntas de Dinho, pois ele não compreende o motivo de tal medo.
Sendo assim, deixo aqui um questionamento: Poderiam as crianças mudar a verdade que os adultos consideram absolutas apenas com o espírito bom delas? Ou seriam elas totalmente influênciadas pelos pensamentos oriundos que circulam a sociedade atual?
Amanda Zandonaide
Turma XXXVI, direito matutino.
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