Para ele, não é apenas o advento da burguesia com a ânsia pelo lucro que vai gerar o capitalismo em si, pois essa busca incessante por mais riqueza sempre existiu. Ele também denota que foi a cultura ocidental quem criou a ideia dessa inversão racional do dinheiro como forma de produzir outros bens para produzir mais capital. O dinheiro como fim em si mesmo, ou seja, em mais dinheiro. Afirma ainda, que a dependência do capitalismo do avanço da ciência e da técnica se direciona no sentido da aplicação da ciência na economia, uma vez que a filosofia antiga que só servia para contemplar. Já no aspecto fundamental da racionalização jurídica, a ambição por lucrar não é capitalismo. O direito seria a "mola mestra" do mesmo, pois garante a propriedade e a sobrevivência do capitalismo, promovendo o cumprimento de contratos e as regras básicas dos investimentos. E isso é o que garante que o capital não será sorvido pelo Estado ou por hordas de bárbaros.
Para finalizar, percebe-se que, enquanto
para Marx as grandes lutas eram para se desvencilhar da opressão do capital,
para Weber era para se libertar do trabalho excessivo, não o sentido político
da opressão, mas cultural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário