Max Weber apresenta, em sua obra, uma análise da relação que
a religião possui na vida secular, notadamente, no aspecto econômico. As igrejas
protestantes, diferentes da católica na qual demonizavam o lucro, valorizam,
até hoje, o trabalho. A “riqueza” e o bem-estar econômico são mostras de uma
certa aprovação divina em certas seitas protestantes. Nesta ordem, o autor
tenta mostrar uma ligação dos países mais desenvolvidos com a religião
predominante do Estado. No caso das igrejas protestantes, a mente do crente já
está condicionada a ética do trabalho e, consequentemente, ao lucro. Portanto,
de uma forma bem simplificada: o país com maioria protestante tem, por sua vez,
maioria de trabalhadores visando lucro, formando uma economia mais lucrativa,
digamos assim. Essa ética do trabalho mostra um espírito pré-capitalista.
Ou seja, Weber tenta nos mostrar que, a ética protestante seja ela pautada em Lutero ou Calvino, contribuiu imensamente para a formação do espírito capitalista.
Arthur Gouveia Marchesi
Arthur Gouveia Marchesi
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