O modo de produção capitalista não se difere diante dos demais modos de produção pelo lucro mas sim pela sua vinculação à racionalização. Weber divide a racionalização do capitalismo em quatro segmentos: racionalização contábil em que a há separação dos bens da empresa e os bens do individuo; racionalização cientifica em que há a dependência do capitalismo com as ciências exatas e da natureza; racionalização jurídica que sustenta o capitalismo por meio do direito e da administração e a racionalização do homem que é dependente faz com que o homem adote certos tipos de conduta.
O protestantismo serviu como uma forma de modificar a consciência dos indivíduos e logo mais a consciência externa dessa maneira o protestantismo terá como moral a “dominação do mundo” diferenciando-se das demais religiões orientais que se submetem ao mundo.
Juntamente com a racionalidade o empreendedorismo seria primordial para a consolidação do pensamento capitalista.Assim o capitalismo é pautado em uma maneira universal do agir aliado com a ética protestante que não vê o lucro como anticristão,tem-se uma ética capitalista que está baseada no trabalho e na acumulação. No momento em que o trabalho se tornou parte da ética capitalista ele passou de um elemento simplesmente econômico para se tornar um elemento político e social, logo tornou-se comum escutar dos trabalhadores a seguinte frase: “Sou um homem de bem, tenho trabalho.”
Acumular capital é vincular a virtude e a eficiência porém não vincula-se a sanar as necessidades materiais, assim a gestação do espírito capitalista era o de não consumir, mas ganhar, acumular, reinvestir e principalmente racionalizar antes de tudo.
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