O filme 'Ponto de Mutação' aborda um dialogo entre três americanos que fazem parte de núcleos sociais diferentes. Um politico, um professor de literatura e uma cientista. A discussão começa em uma sala que abriga um imenso relógio antigo, que se torna o motivo de reflexão e uma dura critica da cientista sobre a maneira cartesiana com que os políticos vêem a natureza, como um relógio, onde é possível reduzir ao monte de peças, o qual analisando cada parte é possível entender o todo. Para ela, essa idéia é ultrapassada e devemos mudar essa visão de mundo através das relações existentes entre cada objeto que compõem a natureza de maneiras distintas e complementares. Não se pode olhar separadamente para os problemas globais, assim como sugeria o método cartesiano (analisando e colocando em ordem as ideias) e sim entender as conexões entre eles.
Talvez, dessa maneira, pode-se pensar em um mundo sustentável com
melhores condições para todos, entendendo de onde vem os conflitos. Se mudarmos nossa maneira de ver o mundo de forma anacrônica e
egoísta, não vendo o planeta Terra apenas como um instrumento para a realização
de nossos interesses, conseguiremos atingir um crescimento positivo em diversos âmbitos (social, econômico, educacional, etc.). Com o tempo e o avanço positivo da tecnologia, passamos a conceber
algumas ideias sustentáveis e, principalmente, passá-las para a prática (combustíveis renováveis, por exemplo) ,o que
é um passo absolutamente significativo. Ainda não saímos da situação
exploradora ilustrada na música “Homem Primata” da banda Titãs, mas, uma nova perspectiva de mundo, pautada na sustentabilidade, emergiu e
começa a alterar a faceta que conhecemos da sociedade contemporânea baseada no sistema capitalista da globalização
e competição.
Mariana de Arco e Flexa
Direito Noturno, primeiro ano
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